terça-feira, 30 de outubro de 2007

Depois de vários meses de ausência...

Estamos de volta com duas noticias:

"Contratações a salvo
RICARDO LEMOS


Aos poucos, Freddy Adu ganha, em Portugal, o brilho que conheceu desde muito novo no futebol (ou soccer) dos Estados Unidos da América. Aos 18 anos, o esquerdino que custou o "balúrdio" de 1,4 milhões de euros luta, na equipa do Benfica, por um espaço que, no seu país de acolhimento, cedo lhe foi oferecido por quem pouco está habituado a ver a bola ser tratada de forma habilidosa com os pés. O jovem camisola 30 da Luz já tinha ajudado (de forma determinante, aliás) nos embates com Estrela da Amadora e Vitória de Setúbal, a contar para a Taça da Liga, mas só agora se estreou a marcar no Campeonato, valendo os três pontos contra o Marítimo - um registo importantíssimo para um jogador que alinhou apenas 16 minutos na principal prova do calendário português, divididos pelas recepções a Sporting (alinhou sete minutos) e Marítimo (esteve nove minutos em campo e marcou). Longe de poder ser considerado um jogador feito, a verdade é que a sagacidade de Adu tem dado frutos, dando pouco azo a quem gosta sempre de criticar a política de contratações do Benfica. Neste capítulo, aliás, destaque, além de Adu, para a segurança de Butt, a sobriedade de Edcarlos, a irreverência de Rodríguez, a entrega de Maxi Pereira, o talento de Di María e o instinto de Cardozo. É verdade que ainda são poucos os adjectivos para qualificar, por exemplo, Bergessio, mas ao menos o Benfica consegue fugir à discussão que existe em torno da investida do Sporting no último mercado de contratações - e numa altura em que pouco se sabe sobre o valor dos novos do plantel do FC Porto."

(in O Jogo 30/10/2007)


"Couto arrisca castigo
CENTRAL EM MAUS LENÇÓIS POR CUSPIDELA NA NUCA DE BOGDANI

Aos 38 anos Fernando Couto mantém o fulgor e raça que fizeram dele um dos mais completos defesas portugueses. Mas como não há bela sem senão, também continua a ser notícia pela má conduta em campo.

No Parma-Livorno do passado fim-de-semana, o central intrometeu-se numa altercação entre o colega Morfeo e o albanês Bogdani, e cuspiu na nuca do adversário, sem que o árbitro da partida visse.

Mas Pierluigi Collina, líder do organismo que tutela os árbitros transalpinos, observou o lance na televisão e o português arrisca castigo. A mão pesada da federação tem sido regra e Couto pode parar três jogos.

O português não é virgem neste tipo de episódios. Em 93/94, no Estádio da Luz, o ainda imberbe Couto teve as primeiras atenções mediáticas pela negativa, após aplicar uma cotovelada demolidora a Mozer.

Na ocasião, o treinador portista Bobby Robson foi claro: “A disciplina dele precisa de melhorar muito.”
Na finalíssima da Taça de 94, também ante o Benfica, apareceu a primeira ofensa “líquida” de Couto. Pacheco foi o alvo e não aguentou, agredindo-o. “Nunca cuspo em ninguém. Ele cuspiu-me na cara, tive de responder”, disse o encarnado.

Autor: JOÃO SEIXAS"

(in Record - 30/10/2007)